O Sistema de Gestão em Saúde no Brasil está passando por diversas transformações e queremos iniciar esta reflexão.
De onde virá o recurso para garantir acesso qualificado à saúde, mantendo ao mesmo tempo a sustentabilidade econômica para operadoras de saúde suplementar, governos, empresas, prestadores de serviço e profissionais de saúde? Esta é a pergunta que aflige todo brasileiro.
A resposta mais frequente é o choro e a busca por culpados. "É o subfinanciamento, é a fraude, é a incorporação tecnológica, são os médicos, são os usuários!"
Ou seja, este ponto de vista sobre o sistema de gestão em saúde ocupa a mídia, os congressos de especialistas, associações do setor, campanhas eleitorais e as conversas nas cozinhas dos brasileiros.
E as atitudes? São sempre as mesmas, baseadas no paradigma de que a restrição de acesso e a utilização de recursos definidos pela ciência.Em outras palavras, isso significa que a subtração do acesso qualificado garantiria a sustentabilidade no sistema de gestão em saúde.
Mas, há décadas, os fatos mostram o contrário.
Quebrando o paradigma do sistema de gestão em saúde
No entanto, há centenas de empresas, governos e profissionais da área de saúde que há muito tempo abandonaram a postura de carpideira e o velho paradigma de restrição de acesso e utilização como caminho para a sustentabilidade.
Em suma, são 168 operadoras que cuidam de 40% das vidas na saúde suplementar e 566 hospitais que adotaram um novo modelo que revoluciona a governança clínica, adotados pelos governos de Minas Gerais e do Espírito Santo.
Clique aqui e confira alguns casos de sucesso de instituições que estão revolucionando a saúde no país.
Estes atores, movidos por um propósito inspirador, baseado na melhor evidência científica, transformaram a entrega de valor em saúde aos usuários no caminho para a sustentabilidade econômica e têm colhido resultados expressivos.
Portanto, são 85 casos reais de sucesso pela entrega de valor ao usuário, com um sistema de gestão de saúde mais eficiente.
Como é feito o cálculo da qualidade assistencial em saúde?
O valor em saúde é definido por qualidade assistencial dividida por custo. O inverso de valor é desperdício.
Ou seja, as falhas de entrega de valor em saúde consomem 2,5% do PIB americano.
Eliminar 50% do desperdício do sistema de saúde americano economizaria 1 trilhão de dólares.
E qual é o cenário no Brasil? Dados da plataforma Valor Saúde Brasil, com mais de 8 milhões de altas, mostram que o custo do desperdício do sistema de saúde que se manifesta nos hospitais:
- consome 50,5% dos recursos destes equipamentos;
- consome 40,79 bilhões na saúde suplementar;
- poderiam gerar cerca de 6,5 milhões de novas internações que poderiam ser realizadas no SUS com os recursos do desperdício.
Há subfinanciamento? Certamente, mas muito mais pode ser feito com o recurso existente.
Webinar de lançamento do livro sobre Governança Clínica
Que tal saber mais sobre a revolução silenciosa que está transformando o sistema de gestão de saúde?
No dia 29/08/24, das 10:30 às 12:00hs, ocorrerá o webinar de lançamento do livro "A Revolução Silenciosa da Saúde no Brasil: Organizações Sustentáveis por uma Governança Clínica que Entrega Valor em Saúde aos Cidadãos".
Este livro dá voz aos milhares de trabalhadores da saúde que fazem a revolução silenciosa que está transformando o sistema de gestão em saúde brasileiro!
Em um movimento histórico, milhões de cidadãos brasileiros estão sendo impactados por uma nova abordagem gerencial que coloca a entrega de valor em saúde ao cidadão no centro de tudo.
Para isso, transformaram em realidade o sonho inspirador de garantir a sustentabilidade econômica das organizações pela entrega de valor aos usuários do sistema de saúde.
Assista ao debate conduzido pela Dra. Ana Maria Malik e conheça quem está verdadeiramente liderando esta revolução da saúde no Brasil. Não perca!