Você sabe o que é uma plataforma e como esse modelo de negócio pode fazer a diferença no contexto da pandemia? E o Marketing, tem relevância nesse tipo de estratégia? Leia!
Atualmente, ouvimos falar muito na palavra “plataforma”. Mas você sabe dizer o que é uma plataforma, e já pensou em como esse modelo de negócio pode fazer a diferença no cenário de crise econômica e sanitária que estamos vivendo?
Nesse artigo, vamos falar sobre o ecossistema das plataformas de saúde, o papel do Marketing nesse tipo de estratégia e em quais tendências e inovações podemos nos apoiar para enfrentar o desafio da comunicação entre organizações de saúde, profissionais e pacientes. Vem com a gente!
O que são plataformas de saúde?
Uma plataforma é um ambiente, sempre alimentado por tecnologia, onde diferentes atores (podem ser pessoas ou organizações) se conectam, interagem e entregam algo de positivo para a sociedade.
Plataforma é, então, conexão. Ela linka uma necessidade com uma oferta (ou várias necessidades com várias ofertas). Por exemplo: a Uber é uma plataforma que conecta quem precisa de locomoção com os motoristas. O iFood é uma plataforma que conecta quem está com fome com os estabelecimentos que vendem comida, e que ainda passa pelos entregadores, que são outro ponto da plataforma. É importante deixar claro que uma plataforma é muito mais que um aplicativo: é um mecanismo de conexões, onde o coletivo prevalece sobre o individual.
No caso da área da saúde, todas as plataformas têm o mesmo propósito – ou pelo menos deveriam ter – que é a entrega de uma saúde de mais qualidade para o cidadão. Esse deve ser o objetivo final, mas não necessariamente a plataforma deve ligar as organizações de saúde diretamente ao consumidor final. As plataformas de saúde podem operar também no meio da cadeia produtiva, ou seja, pode conectar instituições com profissionais com financiadores e assim por diante.
Por exemplo, na plataforma Valor em Saúde Brasil, pessoas e organizações se conectam para que, juntas, possam criar soluções para diminuir o desperdício do sistema de saúde brasileiro ao mesmo tempo que aumenta a qualidade do cuidado prestado. Isso é o que significa saúde baseada em valor.
Com esse objetivo, hospitais se conectam com médicos, pacientes com equipes assistenciais, operadoras com redes hospitalares, instituições de ensino com alunos, consultorias com empresas de tecnologia, o SUS com pesquisadores... Isso são exemplos, porque as combinações são infinitas.
Qual é o papel do marketing em uma plataforma?
Nas plataformas digitais, cabe ao Marketing a missão dos quatro “Es”: esclarecer, educar, estimular e engajar as comunidades em torno do propósito daquela plataforma. Claro, sem esquecer de outro “E” importante que é o escutar, uma vez que todo comunicador tem obrigação de ouvir as dores e anseios do seu público antes de implementar qualquer ação. Portanto, é papel do processo de Marketing orquestrar todo o ecossistema em prol do mesmo objetivo.
Essa questão de ecossistema e comunidades é importante para o conceito e para a própria existência de uma plataforma. São definições que vêm da biologia, e que trazemos para o cenário das plataformas digitais. As comunidades são organismos com características semelhantes (por exemplo, a comunidade das startups de saúde, ou a comunidade de analistas de informação em saúde) que, interligadas, formam uma rede de conexão. Essa rede é o ecossistema. E onde essas conexões ocorrem? Acertou quem disse: na plataforma!
Então, no caso das plataformas de saúde, além de movimentar as comunidades, o Marketing é responsável também por sensibilizar toda a sociedade no sentido de que as pessoas não só têm o direito de reivindicar uma prestação de saúde de qualidade, como possui instrumentos para ter uma participação mais ativa na gestão da própria saúde. As plataformas empoderam o cidadão, e cabe ao Marketing despertar essa conexão.
Como o modelo de plataforma – platform business model – pode fazer a diferença no cenário que vivenciamos com a pandemia?
É preciso que se leve em consideração aquela máxima: “juntos somos mais fortes”. Conectando quem precisa de um serviço com quem provê aquele serviço, passando por quem pode melhorar ainda mais esse relacionamento (que são os intermediários), as soluções são muito mais ricas, e os resultados têm muito mais potência.
- O modelo de plataforma pode conectar o paciente e a família com a equipe de desospitalização para trabalhar a alta segura e a continuidade do cuidado, e assim liberar o acesso a leitos para os pacientes Covid-19, por exemplo;
- Uma plataforma pode conectar a operadora com sua rede prestadora, para localizar onde estão faltando recursos críticos para o tratamento dos pacientes Covid-19, como ventiladores por exemplo, para transferir esse recurso de um hospital da rede para o outro, evitando o desabastecimento,
- Plataformas podem conectar o médico com o paciente para tirar dúvidas por meio de chat, ou fazer uma consulta via telemedicina. Entre muitas outras possibilidades!
Como as plataformas podem melhorar a comunicação entre profissionais, organizações e pacientes?
É fato que as inovações na ciência, na biologia e a inteligência artificial geraram uma verdadeira revolução na saúde no século XXI. Agora, existe uma abordagem que muda a maneira com que se pratica a medicina, que se torna mais personalizada e constrói o engajamento de todos no cuidado, com foco no paciente.
- As organizações e profissionais de saúde precisam de inovações que disponibilizem tempo para a escuta ativa, para a sensibilidade e para a compreensão do sofrimento.
- E o paciente e sua família precisam compreender a doença e o plano de tratamento, participando ativamente desse processo.
O aplicativo DRG Brasil Inteligência Artificial, por exemplo, utiliza a IA para gerar um checklist das ações que devem ser feitas para diminuir o risco do paciente internado de sofrer uma queda, ou de contrair uma infecção etc. Então ele mesmo e seu acompanhante vão fazendo essa verificação em tempo real, e podem conversar no chat com a equipe assistencial que está cuidando dele e com a equipe da operadora também. Então isso traz muito mais segurança para o paciente, que passa a ser o centro.
Então, a forma de melhorar a comunicação é lançar mão da tecnologia para praticar a escuta ativa, tratando cada paciente como único, e envolvê-lo mais ativamente em seu próprio plano de cuidado, fornecendo mais confiança a ele.
Especialmente nesse momento que o mundo todo está enfrentando, de uma pandemia sem precedentes e com efeitos avassaladores, é importante reconhecer as soluções, instituições e pessoas que fazem jus ao potencial de impacto social que elas carregam – e que se desdobram para melhorar as condições de saúde, aumentar o acesso ao sistema e melhorar a qualidade de vida das pessoas.
A plataforma Valor em Saúde Brasil by DRG Brasil apoia iniciativas que estimulam pessoas e organizações a entregar uma assistência de qualidade a um custo adequado para a população brasileira. Conheça o Ecossistema de Valor em Saúde e venha fazer parte das nossas comunidades: drgbrasil.com.br/ecossistema