O modelo proativo de assistência à saúde é o foco da Medicina 4P. Com o objetivo de relacionar a tecnologia ao cuidado humanizado, essa é a alternativa para fornecer uma atenção hospitalar mais segura. Para isso, é preciso contar com a Inteligência Artificial (IA).
O propósito é unir os recursos da ferramenta para uma assistência médica personalizada. É uma mudança de paradigma de gerenciamento. Afinal, são obtidos melhores resultados assistenciais, melhoria da experiência do paciente e redução dos desperdícios.
Descobertas e inovações em biologia molecular e inteligência artificial determinaram uma revolução assistencial no século XXI. Essa é uma abordagem que muda de modo radical a maneira como a assistência é gerenciada e a medicina é praticada.
Essas inovações ainda são capazes de simplificar a complexidade da assistência ao paciente e torna possível a nós, seres humanos, entregarmos o cuidado certo para a pessoa adequada e no momento oportuno.
Como relacionar a Medicina 4P à IA para alcançar um modelo assistencial melhor? É o que vamos ver neste artigo. Confira!
Os pilares da Medicina 4P
A Medicina 4P é um modelo assistencial focado na promoção da saúde e no gerenciamento de riscos do paciente. O objetivo é evitar o surgimento de doenças e complicações relacionadas à assistência. Para alcançar esse patamar, ele segue 4 pilares. Veja quais são eles.
Predição
O foco é detectar em que grupo de risco os pacientes estão e qual é a probabilidade de desenvolver problemas futuros.
Personalização
O objetivo é reunir as informações necessárias sobre o indivíduo para tomar decisões sobre tratamentos e medidas preventivas focadas no paciente.
Prevenção
O objetivo é manter a qualidade de vida dos pacientes. Aqui, a Inteligência Artificial tem o objetivo de coletar informações para deter o surgimento de doenças e complicações relacionadas. Assim, a vida dos pacientes é preservada.
Participação
A Medicina 4P tem como proposta engajar a equipe médica com o paciente e sua família em prol de um cuidado colaborativo, humanizado e seguro.
De maneira geral, os pilares da Medicina 4P mostram que, cada vez mais, é necessário estabelecer uma aliança entre a saúde digital (high tech) e a humanizada (high touch). Por meio dessa inovação, a complexidade da assistência ao paciente é simplificada e ele recebe os cuidados certos na hora correta.
Em vez de tratar apenas a doença já instalada, ele é inserido em uma jornada clínica, que leva à entrega de valor e melhora a sua saúde de forma integral.
A Inteligência Artificial DRG Brasil
As operadoras e hospitais precisam contar com uma ferramenta apropriada para estabelecer a Medicina 4P. O controle manual dos dados é inviável, já que ultrapassa a capacidade cognitiva humana. É aqui que surge a Inteligência Artificial DRG Brasil.
Ela realiza uma gestão de risco 4P, que tem os mesmos pilares da Medicina já citada. Veja como é feita a relação:
Predição
A metodologia da IA DRG Brasil é preditiva, porque emite alerta para presença do risco antes da ocorrência do evento. Ela identifica os riscos individuais de desenvolvimento de eventos adversos. Entre eles estão:
de óbito;
de ter condições adquiridas graves infecciosas e não infecciosas;
de ter condições inerentes ao idoso frágil;
de readmissão.
Essa predição deve ser modificada à medida que novos riscos são identificados em tempo real.
Personalização
A metodologia da IA DRG Brasil é personalizada, porque identifica e mede a intensidade do risco, de acordo com a criticidade clínica e os procedimentos hospitalares realizadas por indivíduo. Esses aspectos determinarão um grau variável de risco.
Ele deve ser ajustado às mudanças sofridas pelo paciente ao longo de sua jornada de internação. A adequação permitirá uma regulagem das intervenções preventivas. Com isso, a proporcionalidade do cuidado é viabilizada.
Prevenção
A metodologia da IA DRG Brasil é preventiva, porque age para gerenciar o risco e evitar desfechos indesejados. Tendo detectada a presença e a intensidade do risco, a partir da criticidade clínica e dos procedimentos realizados por paciente, é necessário aplicar pacotes de cuidados para modificá-lo. Assim, os resultados são modificados.
Participação
A metodologia da IA DRG Brasil é participativa, porque constrói o engajamento de todos no cuidado, tendo como centralidade o paciente. Aqui, estão incluídos:
equipes assistencial e administrativa do hospital;
operador do sistema de saúde;
família;
cuidador;
paciente.
Esses entes têm acesso ao checklist de cuidados necessários para garantir a segurança assistencial do paciente. Além disso, comunicam-se dentro do app em um chat semelhante ao WhatsApp.
Desse modo, é colocada em prática a transformação digital na saúde, com foco no máximo de assistência ao paciente. De quebra, você ainda melhora a qualidade do atendimento, já que está no centro das ações tomadas.
É assim que a inteligência artificial do DRG Brasil transforma a experiência durante a jornada hospitalar e implementa a Medicina 4P com o objetivo de garantir a alta segura com o cuidado coordenado.
Achou interessante? Assista ao vídeo em que o Diretor Executivo do DRG Brasil, Breno Duarte, explica o passo a passo para utilização do aplicativo DRG Brasil IA, usado para alta segura, codificação pela equipe assistencial à beira leito, predição de riscos e de permanência.
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Direitos autorais: CC BY-NC-SA Permite o compartilhamento e a criação de obras derivadas. Proíbe a edição e o uso comercial. É obrigatória a citação do autor da obra original.
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