5 dicas para melhorar a eficiência do uso do leito hospitalar
DRG Brasil
Postado em 2 de setembro de 2020 - Atualizado em 28 de setembro de 2023
A taxa de ocupação hospitalar é um
indicador que demonstra qual a relação entre o total de leitos ocupados pela
quantidade de disponíveis em um período predeterminado. Seu resultado é fator
crítico da sustentabilidade hospitalar e tem relação com o gerenciamento de leitos.
O índice será um percentual. Se
ficar acima de 100%, mostra que o hospital depende continuamente de leitos
extras. Portanto, é necessário ampliar as opções disponíveis ou otimizar o uso
dos leitos existentes por meio da redução da permanência dos pacientes. Caso
fique abaixo disso, sinaliza que a instituição tem uma estrutura necessária
para a demanda.
Devido a suas características, a taxa de ocupação hospitalar é essencial na sustentabilidade econômica e está atrelada a um trabalho de redução de desperdícios no sistema de saúde. Ela pode ser medida em última instância pela redução da permanência e pelo aumento da experiência do paciente. Assim, temos as condições perfeitas para a entrega de valor em saúde.
A questão que surge é: como otimizar
o gerenciamento de leitos hospitalares
e garantir bons resultados? Neste post, vamos trazer algumas dicas para
alcançar esse patamar. Veja!
1. Faça um bom
planejamento
Todas as ações e as mudanças
realizadas no dia a dia do hospital devem ser bem planejadas. O ideal é
conhecer a situação atual e avaliar os objetivos e as metas. Além disso, é
importante conferir a equipe e os recursos necessários e disponíveis.
Por isso, é necessário atentar aos
dados. É importante, por exemplo, avaliar a
sazonalidade e a necessidade de atender a uma população diversa ao longo do
ano. No primeiro caso, dois bons exemplos são a gripe e a dengue, que aumentam
no inverno e no verão, respectivamente. Em ambos os casos, a estrutura
necessária é diferente.
Considere, ainda, os dados
retroativos para analisar o histórico. A partir disso, é possível fazer
previsões. Ainda existem modelos que simulam o impacto das mudanças no fluxo do
sistema. O importante é usar uma plataforma de gestão de saúde que evite os
desperdícios. Assim, o potencial de melhoria da
qualidade assistencial é ainda maior.
2. Controle dos indicadores de eficiência do uso do leito
A gestão depende de dados para saber
quais decisões tomar. Os indicadores sinalizam o caminho mais seguro a seguir.
Afinal, como afirmou o teórico de gerenciamento da qualidade William Edwards
Deming, "não se gerencia o que não se mede".
Ao definir objetivos e determinar os
indicadores, é possível monitorar os resultados e verificar
se eles estão ou não trazendo o retorno
esperado. O propósito é ter informações valiosas sobre o
desempenho do hospital, da operadora e da equipe médica, e aumentar a
entrega de valor.
Em situações de altas taxas de
ocupação hospitalar, com “overbook”, e que podem
trazer impactos à vida das pessoas por restrição de acesso, o ideal é avaliar
os indicadores que aumentam o giro e melhoram a
gestão dos leitos. É necessário adequar o tempo de permanência hospitalar
àquela adequada ao tratamento seguro. Entre as possibilidades de indicadores estão:
taxa de ocupação: mede a média de pacientes internados
por dia e a capacidade operacional do hospital;
média de permanência: relaciona o total de pacientes
internados por dia em determinado período e a quantidade de óbitos, altas ou
transferências no mesmo intervalo de tempo;
índice de rotatividade: representa o uso do leito
hospitalar em determinado período;
intervalo de substituição: consiste no tempo médio de
desocupação de um leito entre a saída de um paciente e a admissão de outro.
3. Use a tecnologia
para melhorar a gestão hospitalar
Atecnologia traz dados precisos para o gestor e
ajuda a definir as estratégias mais eficientes. O propósito é entregar
resultados assistenciais de qualidade com controle de desperdício e melhoria daexperiência do paciente. Assim, é possível
entregar um cuidado baseado em valor (ou value-based healthcare, em inglês).
Com uma plataforma degovernança clínica, a gestão de saúde é
baseada em valor. Os dados assistenciais e econômicos são transformados em informações,
o que permite:
reduzir os desperdícios do sistema de saúde;
ter um modelo remuneratório baseado em valor;
controlar a sinistralidade;
alcançar a sustentabilidade econômica do sistema de
saúde;
Em relação ao uso do leito hospitalar, a plataforma de saúde baseada em valor do DRG Brasil mensura a entrega de valor levando em consideração a complexidade e a criticidade dos pacientes. Dessa maneira, a permanência de internação dos pacientes é adequada ao tempo necessário ao tratamento, fundamentado na maior base de internações avaliadas do Brasil.
4. Organize o fluxo de
entrada dos pacientes cirúrgicos eletivos
Uma situação relativamente comum é a
de ter muitos pacientes cirúrgicos eletivos em espera pelo procedimento. Como surgem os atendimentos de emergência, aqueles pacientes menos
prioritários geralmente precisam aguardar e ocupam um leito de forma
desnecessária, aumentando a permanência hospitalar, que deve ser reduzida
sobretudo em cenários de altas taxas de ocupação hospitalar.
Um bom gerenciamento dos leitos é
fundamental para o funcionamento do hospital. O
foco deve ser o maior uso possível sem implicar riscos para os pacientes, sejam eles
emergenciais ou cirúrgicos eletivos. Ao efetivar a entrega de valor,
esse é o propósito alcançado.
5. Gerencie o tempo em
todas as etapas
Essa prática também tem relação com
os indicadores, mas inclui especificamente os prazos de cada uma das etapas
para desocupar o leito e garantir que ele esteja pronto para o próximo
paciente. Avalie:
tempo médio de internação;
tempo de alta;
tempo de liberação do leito para higienização;
tempo médio de higienização;
composição do leito.
Novamente, todos esses fatores são
controlados com a ajuda da tecnologia. Ao fazer isso, o primeiro dos4 alvos assistenciais é assegurado. A ineficiência do uso do leito hospitalar tem
problemas geralmente relacionados a:
judicialização, que faz do hospital de agudos um centro
de cuidados paliativos.
Com essas 5 dicas, o gerenciamento
dos leitos hospitalares é otimizado e você tem acesso a dados precisos — basta
utilizar a plataforma de gestão em saúde DRG Brasil. Ao fazer isso, a gestão hospitalar se torna mais
eficaz e o foco dos cuidados de saúde é o paciente. Assim, é gerada a saúde baseada em valor para os cidadãos brasileiros.Gostou de saber sobre esse indicador e como
otimizá-lo? Assine nossa newsletter e receba mais informações no seu e-mail.
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Direitos autorais: CC BY-NC-SA Permite o compartilhamento e a criação de obras derivadas. Proíbe a edição e o uso comercial. É obrigatória a citação do autor da obra original.
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