Diante da situação da pandemia de Covid-19, foi criado um novo código CID pela OMS para identificação dos casos da doença. A plataforma DRG Brasil, por sua vez, já inseriu a condição clínica nos algoritmos do sistema, possibilitando efetivar a codificação da Covid-19.
Diante da situação da pandemia de Covid-19, foi
criado um novo código CID pela OMS para identificação dos casos da doença.
CID é a Classificação Estatística
Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. Ela contém cerca de
55 mil códigos para lesões, doenças e causas de óbito, sendo que o da Covid-19
é CID10 U07.1. A CID serve para fornecer uma linguagem
comum que permite aos profissionais de saúde compartilhar informações em nível
global.
A plataforma DRG Brasil, por sua vez, já inseriu a condição clínica nos algoritmos do sistema, possibilitando efetivar a codificação da Covid-19.
A SBAIS (Sociedade Brasileira dos Analistas
de Informação em Saúde), entidade parceira do DRG Brasil, dá orientações de
como fazer essa codificação. Veja:
- O código CID10
U07.1, Covid-19,
deve ser usado para altas após 1 de abril de 2020. O código foi desenvolvido
pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e deve ser usado como diagnóstico
principal.
- O código só deve ser utilizado como CID principal e a codificação deve ser sequenciada pelos códigos apropriados para manifestações associadas.
- A intenção da diretriz é codificar apenas casos confirmados de Covid-19, e não suspeitos.
- Devido à crescente necessidade de identificar Covid-19 de maneira exclusiva, esse código não pode ser utilizado para quaisquer outros coronavírus.
- À medida que os diagnósticos secundários forem adicionados, a distribuição ou mudança de DRG pode ocorrer, como por exemplo, o uso da ventilação mecânica.
“Este paciente é um caso confirmado de COVID-19. Gentileza seguir as orientações protocolares do Ministério da Saúde e demais evidências. Notifique o caso à CCIH da instituição.”
Vamos juntos enfrentar a pandemia do novo Coronavírus, valorizando a vida dos pacientes e prezando pela sustentabilidade das organizações de saúde de todo o país.
Este post é uma parceria com a SBAIS - Sociedade Brasileira dos Analistas de Informação em Saúde