Introdução
No cenário atual da saúde pública, o Espírito Santo está redefinindo o acesso à saúde com a implementação do DRG Brasil Hospitalar – um modelo inovador que, além de aumentar a eficiência hospitalar, também otimizou os recursos, elevando o nível do atendimento SUS e ampliou o acesso à saúde da população capixaba.
Essa transformação, que alia a inovação em saúde à gestão hospitalar eficiente, foi possível com a parceria estratégica entre a Secretaria Estadual de Saúde do Espírito Santo (SESA), a Federação dos Hospitais Filantrópicos do Espírito Santo (FEHOFES) e a Planisa.
Nesta colaboração, os pilares estabelecidos foram um novo padrão de gestão hospitalar baseado na transparência, eficiência e qualidade assistencial.
A seguir, confira a trajetória do case e as principais transformações de sucesso.
Desafios e transformações na Gestão Hospitalar
Antes do DRG Brasil, os hospitais capixabas enfrentavam os seguintes desafios:
- Filas de espera extensas, impactando diretamente o acesso à saúde da população.
- Baixa previsibilidade orçamentária, dificuldade na sustentabilidade de recursos.
- Dificuldades na regulação de leitos, comprometendo o atendimento SUS.
- Modelo tradicional de financiamento dos hospitais, que priorizava a produção, em detrimento dos resultados clínicos e da qualidade assistencial.
Com a introdução da metodologia Diagnosis Related Groups (DRG), houve uma mudança de paradigma, permitindo que os hospitais:
- Gerenciem indicadores como tempo de internação, desfechos clínicos e qualidade assistencial.
- Otimizem o uso dos leitos, viabilizando um atendimento SUS mais ágil e seguro para os pacientes.
- Racionalizem os recursos, gerando benefícios não apenas para as instituições, mas para toda a população.
Resultados expressivos de acesso à saúde
A implementação do novo modelo já trouxe impactos positivos concretos na assistência hospitalar do estado, garantindo mais eficiência, acesso à saúde e sustentabilidade:
- Aumento da eficiência hospitalar: A gestão aprimorada dos processos assistenciais resultou em uma redução de 33% no tempo médio de internação, com a média de permanência hospitalar nos hospitais filantrópicos caindo de 5,2 para 3,5 dias entre julho de 2022 e dezembro de 2024.
Essa redução não só melhora o fluxo hospitalar, permitindo maior rotatividade dos leitos, mas também reduz custos operacionais e acelera o atendimento a novos pacientes.
- Ampliação do acesso à saúde: Com hospitais mais eficientes, houve um crescimento expressivo de 60% no número de AIH’s (Autorizações de Internação Hospitalar) geradas no comparativo entre o 1º semestre de 2022 e o 1º semestre de 2024.
Esse avanço significa que milhares de capixabas tiveram acesso à saúde mais rápido e eficaz a internações e tratamentos essenciais.
- Maior faturamento hospitalar e sustentabilidade financeira: A otimização dos processos hospitalares e a remuneração baseada em desempenho aumentaram em 23% o faturamento dos hospitais filantrópicos no mesmo período de comparação.
Esse crescimento representa uma gestão hospitalar mais sustentável, garantindo que os hospitais possam continuar investindo em melhorias assistenciais e estruturais.
- Melhoria significativa na qualidade assistencial: Os avanços não se limitaram aos aspectos operacionais e financeiros.
Os hospitais filantrópicos do Espírito Santo registraram redução nas taxas de mortalidade, eventos adversos e readmissões hospitalares não planejadas, refletindo um atendimento mais seguro e eficaz para os pacientes.
- Eficiência financeira e uso inteligente dos recursos: O novo modelo de gestão hospitalar permitiu um uso mais racional dos investimentos em saúde, reduzindo desperdícios e garantindo que os repasses financeiros fossem direcionados com base no desempenho e na qualidade dos serviços prestados.
Tudo isso só foi possível graças a parcerias estratégicas
O sucesso dessa revolução na saúde pública com a implementação do DRG Brasil Hospitalar no Espírito Santo é fruto de sinergia entre instituições comprometidas com a inovação e a excelência na saúde:
- SESA-ES: A Secretaria Estadual de Saúde do Espírito Santo liderou essa transformação ao estruturar um modelo de contratualização hospitalar baseado na qualidade e na eficiência, garantindo que os recursos fossem utilizados de maneira estratégica para beneficiar o maior número de pessoas possível.
Sua atuação foi essencial para criar um ambiente de inovação na gestão hospitalar, promovendo maior previsibilidade orçamentária e sustentabilidade no sistema de saúde capixaba.
- FEHOFES: Representando os hospitais filantrópicos do Espírito Santo, a FEHOFES teve um papel fundamental na mobilização e engajamento das instituições de saúde, assegurando que o modelo fosse implementado de maneira alinhada às necessidades dos hospitais e da população.
Seu compromisso garantiu que os hospitais não apenas aderissem ao novo modelo, mas também colhessem resultados concretos na eficiência operacional e na qualidade do atendimento.
- Planisa: Referência nacional em consultoria e gestão hospitalar, a Planisa desempenhou um papel essencial na estruturação e implementação do DRG Brasil Hospitalar no estado.
Sua expertise permitiu a capacitação das equipes hospitalares, a análise de dados e a otimização dos fluxos assistenciais, garantindo que os hospitais alcançassem resultados expressivos e sustentáveis.
Portanto, essa colaboração evidencia como parcerias estratégicas em saúde podem gerar melhorias significativas na gestão hospitalar, transformando a saúde pública capixaba e, possivelmente, servindo de modelo para outras regiões.
Conclusão: um modelo sustentável para o futuro
A experiência do Espírito Santo com o DRG Brasil Hospitalar se tornou referência nacional, demonstrando que gestão estratégica, tecnologia e transparência são essenciais para melhorar o acesso à saúde e o atendimento SUS.
Com resultados concretos e um modelo sustentável, o estado fortalece sua capacidade de oferecer um atendimento mais qualificado e acessível, garantindo que a população capixaba receba os cuidados necessários com mais eficiência e segurança.
Ou seja, essa revolução na gestão hospitalar não apenas melhora a experiência do paciente, mas também garante um sistema mais sustentável para as futuras gerações.
Portanto, o Espírito Santo prova que, com parcerias estratégicas e inovação, é possível transformar a saúde pública e impactar positivamente a vida de milhares de pessoas.
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Imagem por: freepik