A ocupação Analista de Informação em Saúde acaba de ser reconhecida e incluída na Classificação Brasileira de Ocupações
DRG Brasil
Postado em 19 de novembro de 2020 - Atualizado em 28 de setembro de 2023
Valorização profissional e reconhecimento no mercado e no setor de saúde são alguns dos benefícios; tema será discutido na Jornada Valor em Saúde Brasil 2020
Valorização profissional, reconhecimento no mercado e no setor saúde, além da análise detalhada das atividades da profissão como fundamental no exercício da função são alguns dos benefícios que os Analistas de Informação em Saúde terão direito daqui para frente. Isso só foi possível graças ao reconhecimento e inclusão da ocupação na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), que aconteceu no final de outubro.
Dessa forma, a ocupação Analista de Informação em Saúde foi incluída com o código 4153-10 na Família Ocupacional 4153: Trabalhadores em Registros e Informações em Saúde na CBO.
Para destacar essa conquista dos profissionais da saúde, o assunto será um dos temas em discussão no webinar “O Futuro: Saúde baseada em valor e os caminhos para a sustentabilidade do setor”, que finaliza a Jornada Valor em Saúde Brasil 2020, no dia 26 de novembro, das 18h30 às 20h30.
Sophie Bernardet, Analista Ocupacional da FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), será a responsável pela exposição do assunto no webinar, que abordará, na prática, o que significa essa conquista. Durante a apresentação, ela contará com o suporte da Presidente da Sociedade Brasileira de Analistas de Informação em Saúde (SBAIS), Paula Daibert.
Segundo Sophie Bernardet, é mais significativo o reconhecimento da existência da ocupação Analista de Informação em Saúde no mercado de trabalho para fins classificatórios, do que a regulamentação profissional, que só ocorre através de um Projeto de Lei, aprovado pelo Congresso Nacional (deputados e senadores) e levado à sanção do presidente da República. A regulamentação é utilizada para fixar regras principalmente quanto à fiscalização do exercício profissional, mas tende a cair em desuso.
“A maioria dos profissionais entra com pedido de regulamentação e percebe que não há necessidade disso para poder trabalhar e exercer o seu ofício. No fundo, o que o profissional quer é o reconhecimento, a identificação, o seu código e a sua ocupação incluída e descrita na CBO. O que se busca hoje é o reconhecimento no documento”, esclarece Sophie Bernardet. E é isso que foi feito para os Analistas de Informação em Saúde, neste último mês.
A CBO acompanha o dinamismo das ocupações e tem por filosofia sua atualização constante para expor, com a maior fidelidade possível, as diversas atividades profissionais existentes no país, sem diferenciação entre as profissões regulamentadas e as de livre exercício profissional. Seus dados alimentam as bases estatísticas de trabalho e servem de subsídio para a formulação de políticas públicas de emprego.
A CBO
A Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) do Ministério da Economia é o documento normalizador que reconhece, nomeia e codifica os títulos e conteúdo das ocupações existentes no mercado de trabalho brasileiro.
Criada em 1977 com base na CIUO (Classificação Internacional Uniforme de Ocupações), desenvolvida pela OIT (Organização Internacional do Trabalho), a CBO passou por alterações ao longo do tempo, até chegar ao modelo atual.
Instituída pela portaria ministerial n° 397, em outubro de 2002, a edição de 2000 tem como finalidade identificar as ocupações no mercado de trabalho, para fins classificatórios junto dos registros administrativos e domiciliares. Desde a edição de 2000, 2711 ocupações foram incluídas.
A CBO tem como unidade de descrição a Família Ocupacional, um conceito ampliado de emprego, que abrange várias ocupações sob um mesmo título. Segundo o método, a descrição e a análise ocupacional são desenvolvidas por meio de dinâmicas de grupo, denominadas Painéisde Convalidação, com profissionais que efetivamente trabalham na ocupação a ser descrita, reconhecidos como profissionais de alto desempenho em suas funções. Todas as informações sobre o procedimento estão disponíveis em www.mtecbo.gov.br.
O painel de Convalidação foi substituído por reuniões virtuais, organizadas através de entrevistas individuais e uma videoconferência, que contou com a participação de vários profissionais, também com a participação da equipe técnica e do coordenador técnico do Projeto CBO da FIPE e da coordenadora da CCBO - Coordenação da Classificação Brasileira de Ocupações do Ministério da Economia.
A FIPE
A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), participou na elaboração da CBO.
Foi montada uma rede de parceiros para a construção da classificação descritiva. O MTE estabeleceu parcerias com entidades para realizar essa revisão: SENAI e três universidades representadas pelas suas fundações: FIPE/USP, UNICAMP e CEDEPLAR/UFMG.
Desde 2008, a FIPE permanece como única parceira do MTE no processo de atualização da CBO. E a partir de 2019, com o novo governo, a Coordenação da CBO passou a ser subordinada ao Ministério da Economia. Assim, a FIPE passou a se reportar a esse ministério.
A FIPE faz um amplo estudo do mercado de trabalho, consulta a sociedade, instituições, entidades representativas, profissionais, entre outros, e elabora um relatório denominado Estudo de Escopo da ocupação em estudo. Após sua análise sobre a validação ou não da inclusão da ocupação, encaminha o resultado e conclusões do estudo para a Coordenação da CBO.
Jornada Valor em Saúde Brasil 2020
Totalmente online e gratuita, a Jornada Valor em Saúde Brasil 2020 foi formada por 4 webinares inéditos e exclusivos, realizados todas as quintas-feiras do mês de novembro. As inscrições podem ser feitas no site www.valorsaudebrasil.com.br.
Os encontros têm o objetivo de discutir práticas e resultados que garantem sustentabilidade para a saúde brasileira.
Promovida pela Valor em Saúde Brasil, powered by DRG Brasil, o evento consolida a transição, o conceito e o posicionamento da plataforma, que antes era conhecida apenas por DRG Brasil, e passa a ser denominada Valor em Saúde Brasil, que inclusive dá nome e propósito ao evento.
Além das marcas do Grupo IAG Saúde, são co-realizadores do evento: SBAIS, Planisa, MK Saúde, ISEE Consultoria, Trevo Sistemas, Faculdade Unimed, Faculdade de Ciências Médicas de MG, Transforma Saúde e Deloitte. Como apoiadores da Jornada Valor em Saúde Brasil estão as marcas Carefy, SigQuali, CGQ Consultoria, IAG Gestão, Econsad, SCORE Rede e Eficiência Hospitalista.
UPDATE!
Se você fez sua inscrição mas não conseguiu assistir a todos os webinares, ou gostaria de rever alguma palestra, as gravações estão disponíveis até o dia 11/12. Aproveite! 🖱 Basta acessar a plataforma de transmissão e inserir seu e-mail e a senha que você recebeu para acompanhar o evento.
Mas, se você não se inscreveu para participar da Jornada Valor em Saúde Brasil 2020, aguarde! Em breve iremos disponibilizar os cases apresentados, separadamente, pelos nossos canais de comunicação. Fique com a gente :)
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