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8 tecnologias e tendências de inovação em saúde

DRG Brasil
Postado em 31 de julho de 2020 - Atualizado em 13 de maio de 2024

A inovação em saúde significa encontrar novas formas de trabalhar, prestar serviços ou adotar tecnologias. O objetivo é melhorar a qualidade do sistema de saúde, ao mesmo tempo que se reduzem os desperdícios e os custos.

Nesse processo, ainda devem ser considerados outros fatores, como o aumento da qualidade de vida dos pacientes, a precisão nos diagnósticos e tratamentos, e o aumento da satisfação de quem recebe o atendimento. Desse modo, o profissional alcança um patamar de competitividade.

Assim, os avanços de inovação na área da saúde são importantes para entregar valor ao paciente e gerar oportunidades aos profissionais, prestadores de serviço e fontes pagadoras. A questão é saber quais dessas tecnologias e tendências são relevantes. É o que vamos mostrar neste artigo. Confira!

1. Automação

A automação tem como principal prerrogativa facilitar a realização de tarefas operacionais. Na saúde, a ideia é coletar dados de saúde e econômicos do pacientes para fornecer as informações necessárias aos profissionais da saúde.

Por suas características, a automação é fundamental para a transformação digital na saúde e a aplicação de uma boa governança clínica. A partir dela, é possível corrigir falhas operacionais e atingir alguns benefícios, como:

  • redução de custos;
  • melhoria dos serviços prestados;
  • oferta de atendimento humanizado ao paciente;
  • garantia de segurança nas atividades.

Essas vantagens são importantes, porque impactam o trabalho dos profissionais de saúde. No longo prazo, trazem benefícios à qualidade no atendimento ao paciente e rapidez ao profissional. Isso porque várias etapas são executadas com eficiência, como:

  • pesquisa e coleta precisas de dados médicos ou de saúde;
  • avaliação, análise e verificação dos dados dos pacientes;
  • produção de informação relevante para a instituição de saúde tomar decisões mais qualificadas. 

2. Software as a Service (SaaS)

Apesar de não ser uma novidade, o modelo SaaS ainda está no início de sua implementação na saúde. Nesse caso, a ideia é usar o software como serviço, como o nome indica. Isso acontece devido à tecnologia da computação em nuvem.

Na prática, funciona da seguinte forma: os arquivos e os sistemas deixam de ser instalados ou armazenados no computador ou servidor do hospital ou da operadora, e passa a ficar na nuvem. Esse é um ponto positivo, já que há redução das perdas e da possibilidade de alterações incorretas nos documentos.

No entanto, o modelo SaaS ainda vai além. Toda a infraestrutura de software da sua organização é terceirizada. Com isso, vários benefícios são conquistados. Entre eles:

  • ganho de segurança, já que as soluções de inovação em saúde ficam confidenciais e o sigilo médico é garantido. Apenas pessoas autorizadas podem visualizar ou modificar os arquivos. Ainda há adequação às regras da Lei Geração de Proteção de Dados (LGPD), que deve ser implementada em maio de 2021;
  • redução de custos, porque você paga apenas o que utiliza. Com isso, evita os gastos desnecessários;
  • aumento da produtividade, pois há melhoria dos processos internos e a equipe foca o que é importante: a saúde dos pacientes.

O SaaS pode ser aplicado em diferentes âmbitos do segmento de saúde, como:

  1. gestão administrativa, com inclusão do gerenciamento financeiro, operacional e de estoques;
  2. otimização da auditoria clínica;
  3. interface de comunicação com o paciente, por exemplo, pelo agendamento online de consultas e acesso ao histórico do paciente.

3. Inteligência artificial

A inteligência artificial é uma das principais inovações na saúde. Por meio dela, os dispositivos simulam a capacidade humana de tomar decisões, raciocinar, perceber e resolver problemas. Com isso, sua aplicação é ampla, por exemplo:

  • assistente de cirurgia;
  • organização dos fluxos de trabalho;
  • pré-diagnóstico e pré-atendimento por meio de assistentes virtuais;
  • gerenciamento de riscos do paciente.

Mais do que isso, a inteligência artificial é capaz de predizer resultados assistenciais, a partir de dados previamente coletados e com a consideração da complexidade clínica. Para isso, uma plataforma especializada combina os dados de saúde do paciente e projeta os desfechos assistenciais.

4. Analytics e Big Data

Tanto o Big Data quanto o Analytics são tecnologias importantes e que contribuem para a inovação na saúde. O primeiro se refere ao agrupamento de dados, em volumes enormes, que podem ser analisados. Por sua vez, o segundo consiste no processo de avaliação para chegar a insights precisos.

O Analytics é ainda mais relevante na saúde, porque utiliza as informações dos pacientes de modo apropriado, a fim de identificar diagnósticos precoces ou descobrir aspectos de melhoria dos atendimento, por exemplo.

Para chegar a essas conclusões, o Analytics reúne diferentes aplicações, como o Business Intelligence (BI). A partir delas, é possível:

  • obter respostas relevantes para otimizar a entrega de valor ao paciente;
  • visualizar respostas com o Analytics, com o objetivo de ter informações em tempo real;
  • interagir com os dados, a fim de gerar aprendizado e levar à melhoria do sistema de saúde.

Mais do que isso, o Analytics pode ser utilizado para gerenciar os itens críticos. Assim, você obtém informações da curva de internação hospitalar e de uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), além da quantidade de leitos disponíveis e outros dados.

5. Realidade aumentada

Essa inovação em saúde é colocada em prática a partir da integração de elementos ou informações virtuais ao mundo real. Esse processo é realizado a partir de câmera e sensores de movimento.

Apesar de ser aplicada a outros contextos, a realidade aumentada também é útil na saúde. Ela permite representar as estruturas do corpo humano, até mesmo as menores, com mais precisão. Por isso, contribui para a visualização de vasos pequenos e estruturas celulares durante o estudo de doenças e tratamentos.

Ela também é bastante usada nas microcirurgias. Elas permitem que o cirurgião veja em tamanho maior a área a ser trabalhada, o que diminui a chance de erros.

6. Internet das Coisas (IoT)

A IoT é uma tecnologia que permite os objetos cotidianos se interconectarem por meio de softwares, chips e sensores. Assim, dados são coletados e compartilhados com a ajuda da radiofrequência (RFID), ethernet, bluetooth, wi-fi e outros formatos.

Também é uma inovação na saúde, porque os equipamentos médicos podem ser conectados para trocar e coletar informações. Desse modo, fica mais fácil fazer o diagnóstico rápido e até o monitoramento de pacientes.

É o caso dos wearables, ou dispositivos vestíveis. Com um smartwatch, o médico recebe informações do paciente em tempo real e consegue prever um possível enfarto, por exemplo. Assim, a ação é preventiva, em vez de emergencial.

7. Impressão 3D

As impressoras 3D também fazem parte da inovação em saúde. Esse dispositivo é capaz de produzir órgãos artificiais em características iguais às do paciente, a fim de reduzir as complicações. É o caso do pâncreas, que chega a melhorar o funcionamento do organismo e reduzir ou até eliminar o diabetes tipo 1.

Também imprime próteses e implantes e permite visualizar os exames de imagem em três dimensões. Com isso, fica mais fácil identificar tumores e fazer o planejamento de cirurgias complexas, como a de reconstituição de face.

8. Plataforma de valor em saúde

A plataforma de valor em saúde é um sistema que contém ferramentas e funcionalidades importantes para otimizar processos e serviços, aumentar a segurança na tomada de decisões e alcançar melhores resultados. Uma plataforma é um ambiente alimentado por tecnologia, onde diferentes atores se conectam, interagem e entregam algo de positivo para a sociedade.

No caso de uma plataforma de valor em saúde, hospitais se conectam com médicos, pacientes com múltiplas equipes, operadoras com redes hospitalares, instituições de ensino com alunos, consultorias com organizações da saúde suplementar, empresas de tecnologia com associações profissionais, o SUS com seus pesquisadores — as combinações são infinitas. Todas elas têm um único propósito: criar soluções que gerem mais valor em saúde para a população.

O uso de uma plataforma é essencial dentro do contexto de inovação em saúde, pois ajuda a colocar em prática a governança clínica para aprimorar o modelo assistencial, evitar desperdícios e melhorar aexperiência do paciente — que deve ser o centro dos cuidados em um modelo que preza pelo valor em saúde.

Ao levar em conta os resultados que importam para ele — ao mesmo tempo em que se tem acesso a dados importantes — hospitais, operadoras de planos de saúde e profissionais conquistam benefícios. Podemos citar como algumas dessas vantagens:

  • redução de desperdícios: é possível monitorar e melhorar a gestão no uso de recursos e evitar a realização de procedimentos desnecessários e permanência hospitalar além da necessária ao tratamento, por exemplo;
  • controle da sinistralidade: com o monitoramento mais preciso, maior previsibilidade de recursos necessários, aumento da segurança assistencial e identificação de focos de desperdícios, os planos de saúde reduzem custos;
  • mais eficiência e satisfação nos serviços: a plataforma de governança clínica DRG Brasil, por exemplo, incentiva a adoção da remuneração de hospitais e médicos por performance, no lugar do fee for service. Como os profissionais recebem de acordo com a qualidade entregue, se sentem estimulados a proporcionar tratamentos mais eficientes. Os desfechos clínicos são positivos, e o paciente e sua família se sentem mais satisfeitos;
  • melhoria na gestão de riscos: a governança clínica envolve a análise de dados para proporcionar maior segurança aos envolvidos. A predição examina contextos e variáveis para entender a complexidade e criticidade de cada caso. As medidas preventivas evitam desfechos clínicos desfavoráveis, enquanto a personalização no atendimento e tratamento e a maior participação do paciente e dos familiares contribuem para a entrega de mais valor em saúde;
  • qualificação das informações em saúde no país: testes e pesquisas científicas precisam de dados reais para entenderem melhor a população, saberem definir hipóteses e criar soluções mais eficazes. Inovações em saúde devem ser pautadas na ciência e em informações fidedignas, que levem a tomadas de decisão assertivas, para entregar mais valor em saúde à população.

Uma plataforma de governança clínica ainda reúne algumas das inovações em saúde citadas anteriormente. Com a automação, por exemplo, é possível facilitar as tarefas operacionais, além de corrigir falhas.

Ela é um software as a service, que mantém os dados e informações na nuvem, aumentando a segurança e a produtividade da equipe. A inteligência artificial participa da análise de dados e projeção de desfechos assistenciais, por exemplo. Analytics e big data ajudam a transformar dados em informações e a gerenciar recursos.

É interessante buscar também, em uma plataforma de saúde baseada em valor, serviços de consultorias personalizadas, o que permite à instituição elaborar um planejamento estratégico eficiente, com criação de indicadores de mérito, para aplicar transformações e entregar valor em saúde.

O DRG Brasil é um grande exemplo nesse sentido. A experiência de mais de uma década em gestão de saúde ajudou na criação de um sistema completo, com a adição de recursos de inovação em saúde.

A dedicação dos desenvolvedores contribui para o aperfeiçoamento contínuo da plataforma, que já tem beneficiado diferentes operadoras, profissionais, pacientes, ciência, hospitais públicos e privados. E o know-how da equipe por trás da plataforma auxilia a aprimorar o desempenho da organização, que obtém cada vez mais qualidade assistencial.

Como vimos, muitas dessas tecnologias e tendências já vêm sendo utilizadas no atendimento aos pacientes. No entanto, a inovação em saúde deve aumentar nos próximos anos. Por isso, vale a pena se atentar a essas possibilidades e conferir as tecnologias que ajudam a melhorar o cuidado e a assistência ao paciente.

Conheça a plataforma de valor em saúde DRG Brasil e entenda como podemos ajudar você a construir o futuro da saúde desde já!

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